Desde 2008 a economia mundial está “patinando”. A crise americana resultou em quase 2 anos de inadimplência, desemprego e desaceleração. Estes problemas atingiram principalmente as grandes potências, e desde então o mundo vive uma grande incerteza econômica.
A incerteza é nesta situação o que alimenta o ciclo da crise. Incerteza e insegurança são problemas enormes que podem afundar uma economia. A insegurança dos investidores provoca a baixa nas bolsas, a insegurança das empresas diminui investimento em estrutura e pessoas. O dinheiro para de circular, e o consumidor final passa a ter medo de comprar. Em um mundo de incertezas, a tendência é de recessão.
Nos últimos anos a euforia do consumidor brasileiro tem aumentado junto com seu poder de compra. O brasileiro quer comprar, e tem comprado. A inflação surgiu como reflexo desse volume de consumo, e passou a ser ameaça à nossa economia. Hoje o governo se esforça para conter um pouco os gastos do cidadão, através da taxa de juros e de medidas como o IOF para pagamentos no cartão de crédito. A mensagem é clara: gastem menos.
Quem fica em uma encruzilhada nesta situação são as empresas. Investir em um mercado promissor como o brasileiro ou esperar o mundo tomar rumo, do ponto de vista econômico, e depois traçar estratégias? A decisão não é fácil, e prever o futuro é impossível.
Acredito que nosso país vai se sair bem de mais esse momento difícil da economia. Porém isso não vai acontecer por inércia, mas com atitudes inteligentes e rápidas do governo. A nosso favor temos a copa de 2014, que representa uma obrigação de investimentos e uma inevitável circulação de dinheiro.
O potencial é grande, e espero que seja aproveitado, porque fazer marketing em Brasil que cresce é sempre melhor.